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Nosferatu de Robert Eggers – Uma reinvenção com estilo, mas nem sempre eficiente

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O aguardado remake de Nosferatu, dirigido por Robert Eggers, entrega uma obra estilosa e atmosférica, fiel às raízes expressionistas do clássico de 1922. Com Bill Skarsgård no papel titular e Willem Dafoe em um papel secundário intrigante, o filme abraça o tom sombrio e gótico que caracteriza o cineasta. Eggers demonstra novamente seu talento para criar visuais impressionantes e atmosferas opressivas, como visto em O Farol e A Bruxa.

No entanto, a obra enfrenta dificuldades em equilibrar sua ambição estética com uma narrativa que prenda. A história avança de forma densa e, por vezes, arrastada, o que pode alienar espectadores menos pacientes. O uso de simbolismos, embora enriquecedor para os fãs de interpretações profundas, pode parecer excessivo para quem busca uma experiência mais fluida.

As performances são o ponto alto: Skarsgård traz uma fisicalidade inquietante ao vampiro Nosferatu, enquanto Nicholas Hoult e Lily-Rose Depp entregam atuações convincentes, dando vida aos personagens humanos com nuances e profundidade. Ainda assim, a química entre os protagonistas deixa a desejar, enfraquecendo o impacto emocional do filme.

Embora não alcance todo o seu potencial, Nosferatu é uma homenagem respeitosa ao original e uma demonstração da habilidade de Eggers em criar cinema visualmente marcante. A experiência é rica para cinéfilos interessados em terror de autor, mas pode deixar um público mais amplo dividido.

Nota do editor: 3,5

Assista ao Trailer:

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