O ano de 2024 trouxe grandes movimentações para o mercado de mangás no Japão, e a Oricon revelou os números que confirmam o impacto dessas obras. No topo do ranking está “Jujutsu Kaisen”, de Gege Akutami, que alcançou a impressionante marca de 7,61 milhões de cópias vendidas. A série se despediu dos leitores neste ano, com seu final aguardado impulsionando as vendas e consolidando o título como um dos maiores sucessos da Weekly Shonen Jump.
Logo atrás, “One Piece” manteve sua força com 5,28 milhões de cópias vendidas, mostrando que, mesmo após décadas de publicação, a obra de Eiichiro Oda continua relevante, especialmente com a adaptação live-action bem-sucedida na Netflix. O terceiro lugar ficou com “Frieren: Beyond Journey’s End”, que encantou o público com sua adaptação em anime e vendeu 4,95 milhões de cópias.
Confira o Top 10 completo de 2024:
- Jujutsu Kaisen – 7.610.995 cópias
- One Piece – 5.280.000 cópias
- Frieren: Beyond Journey’s End – 4.955.000 cópias
- The Apothecary Diaries – 4.695.000 cópias
- Blue Lock – 3.881.269 cópias
- Kaiju No. 8 – 3.415.000 cópias
- Kingdom – 3.235.000 cópias
- Haikyu!! – 3.075.000 cópias
- My Hero Academia – 2.910.000 cópias
- Spy x Family – 2.715.000 cópias
Enquanto isso, “Chainsaw Man”, que faz parte do “Dark Trio” ao lado de Jujutsu Kaisen e Hell’s Paradise, enfrentou uma queda significativa, ocupando apenas o 16º lugar com 1,47 milhão de cópias vendidas. Analistas atribuem esse desempenho à recepção morna da segunda parte do anime no Japão e à falta de grandes novidades para a franquia.
Fatores de Sucesso
Os números deixam claro o impacto das adaptações em anime para o mercado de mangás. Obras como “Frieren”, “Blue Lock” e “Kaiju No. 8” viram suas vendas crescerem após estreias bem-sucedidas na TV. A diversidade de gêneros no ranking também mostra a evolução do mercado, com títulos esportivos, históricos e de mistério ganhando espaço ao lado dos tradicionais shonen.
Por outro lado, o declínio de Chainsaw Man levanta questões sobre a importância de estratégias de marketing e a consistência na adaptação de conteúdo.