Capitão América: Brave New World encerra a era mais sombria do MCU
Com a estreia de “Capitão América: Brave New World”, os fãs do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) testemunham o fim de um período conturbado para o estúdio. Embora Anthony Mackie seja amplamente reconhecido como um sucessor competente de Chris Evans no papel do Capitão América, a execução geral dos projetos da Marvel desde 2021 tem sido considerada insatisfatória por muitos. Este filme marca o último lançamento de uma série de produções que representam, para alguns, a fase mais desafiadora da Marvel Studios.
Produção durante uma era turbulenta
Em 25 de fevereiro de 2020, Bob Chapek assumiu o cargo de CEO da Disney após a saída de Bob Iger. Durante seu mandato, a Disney enfrentou desafios significativos, incluindo os impactos da pandemia de COVID-19, a produção de uma série de programas para o Disney+, disputas políticas na Flórida relacionadas ao Walt Disney World e questões salariais nos parques temáticos. Nesse período, o MCU parecia estar sem uma direção clara após a derrota de Thanos, resultando em filmes e séries que, embora tivessem pontos positivos, contribuíram para a sensação de “fadiga de super-heróis”. “Capitão América: Brave New World” é o último filme produzido sob a liderança de Chapek.
O retorno de Bob Iger e a esperança de renovação
Bob Iger retornou ao cargo de CEO da Disney após a demissão de Chapek em 2022. No entanto, seria necessário tempo para que sua influência se refletisse nos projetos do MCU. “Brave New World” passou por extensas refilmagens sob a supervisão de Iger, o que pode explicar algumas inconsistências no produto final. Após este lançamento, espera-se que projetos como “Demolidor: Born Again” no Disney+, “Thunderbolts” e “Quarteto Fantástico: Primeiros Passos” marquem um retorno à forma clássica do MCU, sinalizando dias mais promissores para os fãs.
